15.5.13

e continuando com a Ofélia...



...de quem já tinha falado aqui e aqui.
...e que também aparece no final do vídeo da 2013 dos Primal Scream.

7.3.13

back to basics.

Houve uns tempos em que eu passava algumas horas por dia na internet a pesquisar coisas. Dependendo do meu interesse naquela semana tanto podia ser música, fotografia, cinema, arte em geral ou arquitectura. Não passava muito disto. E blogues que andassem à volta destes temas. No início tinha uma lista de páginas pessoais que visitava todos os dias, a pouco e pouco fui passando para a páginas temáticas, por assim dizer...espécie de diários de um assunto, os jornais de quem prefere que a parte da "cultura" ocupe 99% de uma publicação diária. E utilizava o blogue como página de armazenamento de todas essas descobertas, quer com publicações específicas dedicadas às "descobertas", quer com um lugar na parte dos links no fundo da página. 

Isso era quanto passava uma/duas horas por dia na net. E quando não existia Facebook.

Hoje passo a maior parte do dia na internet (porque trabalho a sério nem vê-lo e quando tento trabalhar em algum projecto pessoal aqui no escritório cai o Carmo e a Trindade, embora já tenha sido bem sucedida em duas ou três alturas) e basicamente só vejo merda. Longe vão os tempos em que pesquisava coisas interessantes, que me enriqueciam a cabeça e que me safavam em muitas conversas. Culpo muito o Facebook, ou pelo menos a ilusão que nos dá de que toda a informação que interessa aparece no feed (sim, porque o chat já o desliguei à muito tempo, isso de passar o dia em conversas de chacha com os amigos é um bocado adolescente do mIRC).

Mas hoje, o último dia destes malfadados 9 meses de estágio, dei-me ao luxo de trabalhar um bocado num texto pessoal. E dei de caras de novo com o blogue de um antigo professor, um gajo ultra-inteligente que hoje está onde merece (no MoMA), por causa de escrever coisas como esta :

They cheerfully joined the hordes of tourists who had already realized that, in the midst of accelerated impoverishment, Lisbon quickly became the cheapest capital city in Europe. Besides beach and good food, one can buy exquisite antiques, fine leather shoes, top clothing and whatever else for a tiny fraction of their price anywhere else. And all of this without the annoying street riots of Athens, of course. 

...e ainda por causa de me fazer descobrir uma das mais completas páginas da Wikipédia.


Tenho poucas memórias das aulas dele (talvez porque nesse tenha ido a poucas) mas lembro-me que ele nos chamava "gado" com alguma frequência. Cada vez mais lhe dou razão. 

21.2.13

it's a point of view.

Há poucos que não se tenham cruzado pela internet (ou com sorte ao vivo) com o último grito da arte urbana, as anamorfoses. 

(esta é de um tal Joe Hill)

Basicamente é uma imagem distorcida pintada no chão, que, quando observada de de um determinado ponto de vista cria uma ilusão de tridimensionalidade. Claro está que os temas escolhidos andam quase sempre à volta de "buracos" para outras realidades, quer sejam pacíficas cataratas ou as cavernas do inferno. A técnica e o resultado têm a sua piada, mas a estética nunca me agradou. Até me cruzar com o senhor Felice Varini.









O princípio deste senhor é um bocado diferente : em vez de procurar três dimensões ele procura duas a partir de espaços não uniformes. E se o resultado observado do ponto de vista correcto não anda muito longe de um qualquer cartaz de design contemporâneo - signifique isso o que significar -, o que mais me fascina é a complexidade da composição e do processo para atingir esse resultado aparentemente simples. Enquanto as pinturas de rua se deixam perceber, embora distorcidas, e a piada da coisa está na ilusão da profundidade, o interesse destas composições prende-se mais com o "quebra cabeças" - linhas aparentemente aleatórias no espaço, que, quando vistas de um determinado ponto de vista fazem todo o sentido. (Caraças, até me sinto tentada a terminar com um lugar comum qualquer como "...tipo a vida").

15.2.13

Strangeways, here I come! Parte incerta.


No meu sonho estavamos numa espécie de set de um filme. Tinha sido puto do gangnam style que compôs a Walk on the Wild Side - para a irmã-, e agora estava a fazer uma versão mais comercial da coisa, com um arranjo electrónico e um videoclip monstruoso.
"Poucas coisas há que sejam tão sexy num homem como o seu olhar misto de adoração, divertimento e condescendência, é esse o encanto dos homens mais velhos, ficam divertidos com as nossas loucuras, apostava que pensam que não passamos de crianças (...)." (lido por aí)


É. Mais ou menos quase isso.

2.1.13

Ressaca na Sic.



Cá pra mim o Johnny Depp só fez O Turista pra dar umas beijocas à Jolie.