29.4.10

'passou as passas do Algarve para fazer das tripas coração'*



...mas chegou à conclusão que não tem estômago pra isto.


* escrito algures pelo Kiki, o grande manipulador de palavras.

28.4.10

ai chabalo, chabalo...

...se te tivesse apanhado há uns 10 anos, quando ainda bebias...

(parvoice despropositada, a propósito de uma bela - embora correcta - entrevista que apanhei ontem ao fazer zapping entre Primal Scream e o Lolita.)

300 ou 'I should have known...'


Confesso que só hoje é que descobri de onde vinha uma certa frase apanhada nas redes sociais (também na altura não fiz questão de procurar...). E ri-me. 

27.4.10

aproxima-se A semana


o Katurian Katurian Katurian                                        e o Humbert Humbert

e o Broken Flowers do Jim Jarmusch, que me vai fazer pegar outra vez no Lolita e acabá-lo. Para perceber de uma vez por todas o porquê da associação da 'Lolita' com uma jovem teenager teaser. Porque para mim ela é inocente e ele um pedófilo. E o livro é sobre um pedófilo. E não me falem do Morte em Veneza que não tem nada a ver. Mas pode ser que mude de opinião.

26.4.10


Summer in the city means cleavage cleavage cleavage
And I start to miss you, baby, sometimes
I've been staying up and drinking in a late night establishment
Telling strangers personal things

Summer in the city, I'm so lonely lonely lonely
So I went to a protest just to rub up against strangers
And I did feel like coming but I also felt like crying
It doesn't seem so worth it right now

And the castrated ones stand in the corner smoking
They want to feel the bulges in their pants start to rise
At the site of a beautiful woman they feel nothing but
Anger, her skin makes them sick in the night nauseaous, nauseaous, nauseaous

Summer in the city, I'm so lonely lonely lonely
I've been hallucinating you, babe, at the backs of other women
And I tap on their shoulder and they turn around smiling
But there's no recognition in their eyes

Oh summer in the city means cleavage cleavage cleavage
And don't get me wrong, dear, in general I'm doing quite fine
It's just when it's summer in the city, and you're so long gone from the city
I start to miss you, baby, sometimes

(fotogramas de Broken Flowers, Jim Jarmusch, EUA/França, 2005)


Epá, cada vez gosto mais deste gajo. Do Jim, entenda-se.

25.4.10

e entretanto na bOmbarda...


menina estás à janela com o teu/cabelo à lua/por lavar.

politiquices e dislexias.


(Isto era para ser um post sobre as minhas dificuldades em entender as diferenças ideológicas e práticas entre esquerda/direita, conservadorismo/liberalismo. Depois de uma hora de pesquisa e tentativa de articulação de ideias com vista a escrever este texto, desisti.)
Deborah Harry, por Andy Warhol em 1980

Li há uns tempos um texto do Miguel Esteves Cardoso (incluído no Escrítica Pop) alguma coisa sobre o que definia a veracidade da coolness das vocalistas dos tempos idos de 80 (ou qualquer coisa do género...seriam só as loiras...?). Lembro-me vagamente de ele dizer que a Kim Wilde era farsa. E lembro-me de ele dizer que a Debbie era a verdadeira... loira; bonita mas um bocadinho feia; sexy, mas um bocadinho desconchavada; bem vestida, mas um bocadinho maltrapilha...e depois penso em ti, Joana, que até darias uma bela Debbie...se não arrotasses tanto...

annie leibovitz


Não tenho nada contra fotografia de moda e muito menos de celebridades. Mas nunca fui assim muito com a (para muitos fantástica...) Annie Leibovitz, autora de algumas das fotografias mais icónicas do séc.XX. Mas isto porque outro dia cruzei-me com a produção que ela fez para a Vogue a propósito do primeiro filme do Sexo e a Cidade...

...e pela primeira vez houve algo que me despertou  atenção. Se não fosse a pose um bocado forçada do Mr. Big...

overdose

Este post é dedicado aos meus amados amigos que quando me encontram dizem 'ai e tal, de vez em quando passo no teu blog, gosto das cenas que postas tirando quando te pões com merdas lamecho-depressivas.' Peguem lá Smiths.



I was happy in the haze of a drunken hour
But heaven knows I'm miserable now 

Two lovers entwined pass me by
And heaven knows I'm miserable now 






Oh Mother, I can feel the soil falling over my head
And as I climb into an empty bed
Oh well. Enough said.
I know it's over - still I cling
I don't know where else I can go




Good times for a change
See, the luck I've had
Can make a good man
Turn bad

So please please please
Let me, let me, let me
Let me get what I want
This time



The rain falls hard on a humdrum town
This town has dragged you down
Oh, the rain falls hard on a humdrum town
This town has dragged you down
Oh, no, and everybody's got to live their life
And God knows I've got to live mine

22.4.10

descubra as diferenças

Roxy Music - Country Life, em 1974


Sweet Apple - Love & Desperation em 2010


Não sei o que é Sweet Apple. Não tive curiosidade de ouvir. Mas enquanto a dos Roxy Music por muito parola que possa parecer tem o seu quê de pérola vintage, a capa deste último é simplesmente de mau gosto.
Mariana Lopes 2009

À terceira é em Portugal. Sílvinha Machete na Casa da Música. Dia 30 de Abril.

O Parnassus lembrou-me do Caligari.

super mega mash up.

Os crentes de igreja 'Deus é amor' na sua habitual cantilena com palminhas e o carro que ia a passar com a 'Barbie Girl' dos Aqua aos berros. Priceless.

strangeways, here I come! parte XXI

No meu sonho a minha cadela morria afogada. De maneiras que resolvemos ressuscitá-la esfolando-a e tirando-lhe a carne e entranhas todas, menos o coração. Entretanto estimulamos o coração até ele começar a bater novamente - quando começou a bater eu decido coser a pele ao esqueleto sem voltar a meter a carne e entranhas. O coração deixa de funcionar outra vez. A minha mãe vira-se pra mim e diz que sou burra, que toda a gente sabe que neste processo se tem de voltar a meter a carne e os órgãos antes de meter a pele.

Começo a não gostar dos meus sonhos.

ainda Alice.

«Alice is 19 now, she has been dreaming of Wonderland for many years. We have seen her as a little girl, in a brief prelude, being reassured by her father that it’s all right to have strange dreams and a good thing to be crazy anyway, because all the best people are. I’m not sure this second proposition is as comforting as it’s supposed to be, but it works for Alice, who interprets it, at the end of the film, to mean that she should become a bold entrepreneur like her father, and sell some sort of unnamed goods to China, which apparently no one has thought of doing. You would have to believe in Wonderland, perhaps, in order to believe in China

(dito por Michael Wood. Roubado aqui.)

das auto-referências II



O Mystery Train de Jim Jarmusch está dividido em três partes. Três situações a acontecer ao mesmo tempo na mesma cidade. E é engraçada a forma como ele interliga as coisas: de uma maneira subtil (as personagens das três partes passam pelos mesmos lugares enquanto conduzem ou andam...) ou mais explícita (o facto de estarem todos no mesmo motel e ouvirem todos o tiro, ou ainda o programa de rádio - cuja voz é de Tom Waits, que em Down by Law interpretava um Dj de rádio....ehehe cool ) conseguindo nunca repetir uma cena, excepto aqui a do vídeo, com o fabuloso Screamin' Jay a desligar finalmente o rádio, antecipando o final do filme. Acho que o tenho de ver pelo menos mais umas três vezes para descobrir todos esses pequenos pormenores que se repetem nas partes do filme...mas isso seria muito nerdico...

21.4.10

Começo a ficar mesmo mesmo farta dessa tua atitude idiota e enjoada para comigo. De tanto reprimires as merdas um dia rebentas. E assim como assim, no final da noite quando a bebedeira suplanta a repressão lá chega o telefonema/mensagem, não é?...Mas tens toda a razão : não vale a pena comentar.

19.4.10

metrópolis



do caraças.

não sei onde foram inventar o mash com esta música, mas estraga completamente a cena.

é engraçado como nos filmes mudos o misto da expressividade com a questão de terem menos frames por segundo faz parecer que eles eram todos maluquinhos...

quando uma conveniente mudança de refrão...



...torna a música pouco coerente. Pelo menos com  a imagem da senhora Chan Marshall, autora das maiores músicas corta-pulsos de sempre...

[a propósito...

Mariana-...pois, mas agora não sei, ainda faltam dois anos mas é melhor começar a pensar o que fazer depois do curso...
João - Depois do curso, bem...numa noite qualquer vais encontrar um senhor vestido de preto, ali numa esquina...que irá ter contigo...
Mariana -...e que me pedirá para fazer um projecto?

...do novo filme do Woody Allen (You will meet a tall dark stranger) lembrei-me desta conversa, dessas que se tinha no Tendinha dos Poveiros a más e porcas horas, de Martini (rosso...duas pedras de gelo e rodela de limão)  na mão.]

you will never walk alone


Eish, isto já foi em Dezembro (esta coisa dos Invernos do nosso descontentamento...) de 2008...traduzindo em tempo emocional, penso que há três (serão quatro...?) breakdowns atrás...mas pronto Megui, se te servir a receita, be my guest. Pela minha parte acho que terei de inventar uma nova...

diz qué arte


Finalmente descobrimos as galerias com bebida a sério. E eu acho que estraguei uma 'arte'...ou aquilo que a iluminava...

18.4.10

pois.

Pode parecer absurdo (deixemos essa consideração a Camus) marcar uma data de término logo no início de uma relação; não obstante, a verdade é que inevitavelmente estas vêm já com prazo de validade — seja de trinta dias ou de trinta anos — sabendo que é exactamente pelo facto de ser (à partida) desconhecido que elas são estimulantes. Predefinir assim a duração do romance, num acto cru, racional e anti-romanesco, assemelha-se à sua morte prematura mas não é mais do que antever a condição efémera da larga maioria da natureza humana global e cosmopolita — para os sedentários, talvez seja outra história. Dois meses, mas quem diz dois pode até dizer um ou quatro, será o tempo ideal para aproveitar o máximo do tesão e o mínimo da complicação. A partir desse período, tudo tende a tornar-se cada vez mais «inversamente proporcional». Há, contudo, quem diga que a paixão vem com a complicação; que andam ambas de mãos dadas e sem uma a outra não existe. Nas noveletas barrocas e no Romantismo Francês talvez, mas eu pessoalmente não acredito. Pelo menos até prova em contrário.

teorias da conspiração


mariana acha que - e devido aos recentes cancelamentos das actuações de bandas/DJs em solo nacional - isto do vulcão da Islândia faz parte de uma conspiração dos espanhóis para nos isolarem culturalmente e forçar-nos à junção com o país vizinho, tornando-nos finalmente numa província espanhola.

16.4.10


[tiri ri ri, tiriri ti ti]...It's the final breakdown.

15.4.10

mundos (im)perfeitos



Na terça-feira comecei um workshop sobre 'fotografia da arquitectura'. Se até então me perguntassem o que para mim era fotografia de arquitectura eu responderia Fernando e Sérgio Guerra. Representaram sem sombra de dúvida uma lufada de ar fresco nas fotografias caretas das publicações especializadas...e, embora tendo as minhas reservas quanto às fotos deles (há uns tempos fizeram na FAUP uma exposição do seu trabalho intitulada 'Mundo Perfeito', o que descreve muito bem as fotos...são perfeitas, feitas quase sempre quando as obras são acabadas...sem móveis tapetes, cães, lixo, pó, crianças...com pessoas estratégicamente colocadas no enquadramento, sem a posterior 'vida' que irá dar sentido ao objecto arquitectónico...) sempre as admirei pelo seu enorme componente artístico.

E nunca pensei para além disso. Nunca pensei que fotografia de arquitectura também é aquela que aparece nos folhetos de propaganda das imobiliárias...nos anúncios de hotéis...nos painéis do Continente e do Pingo Doce, nos calendários beneficientes...bem o que acontece é que o 'professor' é um fotógrafo de arquitectura, no sentido mais comercial da coisa. E fala de como as grandes angulares distorcem tudo e distanciam os planos e como as teleobjectivas são melhores mas tendem a compactar. Mas também passa meia hora a falar de como é difícil tirar fotos a casas-de-banho e a melhor lente para o fazer. Fotografia de arquitectura sucks.

nerd alert!

Ontem dei por mim a meio do Night on Earth, na parte do taxista de Roma, feita maluca no Google à procura de onde vinha a citação do Begnini, porque ele no Dawn by Law cita Walt Whitman e eu poderia apostar que seria outra auto-referência, mas não. Afinal era do Inferno de Dante. E afinal nem era uma citação literal, era uma paródia. Fiquei triste. E acho que é melhor ficar-me pelos filmes de adolescentes americanos durante um tempo, senão dou em doida. A culpa é do Family Guy.

14.4.10

das auto-referências


Há uns tempos o Selton Mello fez uma curta onde descodificava o código de Tarantino. Defendia que os filmes do Tarantino seriam um só que ele tinha dividido em várias partes. Não chego tão longe na brincadeira, mas acredito que dentro do corta/cose ao qual o senhor nos habituou, ele acabe também por incluir pormenores de filmes anteriores, realizados e/ou escritos por ele.
(fotograma de 'Night on Earth' de Jim Jarmusch, França, Reino Unido, Alemanha, EUA, Japão, 1991)

...mas isto a propósito do Bob do Dawn at Law (interpretado pelo Roberto Benigni...) que se acha no meio de uma confusão de bolas de bilhar, pega na bola número oito (very good ball...)atira-a e acerta no meio da testa de um gajo, acabando por matá-lo.
No Night on Earth, se tivermos com atenção, apanhamos a cena que mostra o manípulo das mudanças do taxista de Roma (interpretado pelo Roberto Benigni...) que é nada mais nada menos do que uma bola de bilhar número 8. E no fim acaba por matar (ainda que de forma indirecta) o padre que ia com ele no carro.  Cool :))

Não achei o Palermo Shooting por aí além. Mas gostei particularmente da cena final (aqui cortada mas não encontrei outra melhor...), não por causa do discurso digital vs. analógico que por vezes é pertinente - é interessante o tema do 'negativo'...- mas que na maior parte do tempo se perde em considerações bastante questionáveis.
Gostei sim, da escolha da cadeira (hoje em dia é incomum encontrar conversadeiras, embora tenha memória de um programa qualquer da 2 que usava uma) e da maneira circular como ele filma, tirando o máximo partido da forma e do posicionamento relativo das pessoas intervenientes no diálogo.

13.4.10

be like the squirrel, girl...be like the squirrel...


...é incrivel como os White Stripes ( e por arrasto também se poderia dizer o mesmo de Raconteurs...) têm sempre as músicas certas para certos momentos. Há uma semana seria (bem...o original não é deles...mas não importa) 'I just don't know what to do with myself' (aqui com uma bela pole dance da Kate Moss filmada pela Sofia Coppola).

Hoje estou mais Little Acorns. Tenho que cortar o cabelo e alisar os caracóis. Definitivamente, os problemas escondem-se  nos caracóis.


Mas isto tudo por ontem estar a pensar que uma maneira recorrente (embora um tanto falaciosa...) que muita gente usa para relativizar os seus problemas é comparar o seu grau de complexidade com problemas alheios. Ai!...chumbei no exame, acabei um relacionamento, bati com o carro,...poor little rich girl...mas fulano tem cancro, as criancinhas passam fome e são violadas por padres, o outro ficou paraplégico...acabando por subvalorizar os nossos própios problemas. Durante cinco minutos.
Porque a maior parte destas questões são-nos tão distantes que a atenuação da importância é momentânea. Só quando lidamos com uma situação muito próxima é que percebemos que o nosso grau de psicose não é nada comparado com o da amiga que está ao nosso lado.

11.4.10

se a vergonha matasse...

...mataria com 77 tiros.

9.4.10

una bella finestra!







...depois de escaparem da prisão, Jack, Zack e Bob pernoitam numa casinha junto ao rio. Que por coincidência reproduz o espaço da cela da prisão...só que neste caso, Bob, já poderás dizer "look 'hout' the window".



(fotogramas de 'Down by Law' de Jim Jarmusch, EUA/RFA 1986)

someone shot nostalgia in the back

(fotograma de 'Dawn by Law' de Jim Jarmusch, EUA/RFA 1986)
(fotograma de 'Down by Law' de Jim Jarmusch, EUA/RFA 1986)


...reparei ontem que foi aqui que os Belle Chase Hotel foram buscar o nome.

6.4.10


(fotogramas de 'Boogie Nights' de Paul Thomas Anderson, EUA, 1997)


aposto que é uma anaconda

5.4.10

don't we just love the smell of napalm in the morning?


 kiduxo deixou as terras de sapos e assumiu a sua lagartice em :

4.4.10


not today, but maybe tomorrow.

3.4.10

não há coincidências


Acho muito bem que desta vez o karma (ou lá como se chama a essa coisa da compensação cósmica...) me tenha piscado o olho neste dia chuvoso de apertos nas entranhas e tristezas sentidas numa escala um bocado inesperada.
Fui seleccionada pró workshop do CinemArchitecture e vou a Talin fazer umas filmices durante dez dias com tudo pago. E vou buscar o meu adorado casaquinho dado como desaparecido na madrugada de sexta-feira, no Janela.
Quanto ao resto, será como sempre foi (e como sempre será...). O tempo encarregar-se-á.

abismos


A fossa das Marianas é o local mais fundo dos oceanos, atingindo perto de 11000 metros de profundidade (não há um consenso sobre esta matéria...). Localiza-se no Oceano Pacífico, a este das Ilhas Marianas, na fronteira convergente entre as placas tectónicas do Pacífico e das Filipinas. Geologicamente, a fossa das Marianas é o resultado geomorfológico de uma zona de subducção (o que é que queira isto dizer...).

Em 1960 o fundo da fossa das Marianas foi atingido por um batíscafo da marinha dos EUA tripulado pelo tenente Don Walsh e o cientista suíço Jacques Piccard, de nome Challenger II. O local foi baptizado de Challenger Deep.




Em Abril de 1989, os Pixies lançam o álbum Doolittle, do qual faz parte esta bela faixa : 'Wave of mutilation', cujo significado poderia ser «how the Pixies mutilate your brains with their awesomeness and afterwords you go "what the f#$% was that?'» como diria um senhor perdido no meio da internet... ou, como diria o Joe, poderá ter um significado qualquer, visto que nunca se sabe bem o que eles querem dizer com as letras das músicas.
Depois de citarem referências a famílias japonesas suicidas, ou a filmes da Nouvelle Vague, acho que a que se enquadra melhor (e está de acordo com a minha prespectiva) é que a letra é um monte de referências náuticas agrupadas de modo a formar uma espécie de 'caminho para a autodestruição' ou seja : o sócio deixou de lutar, despediu-se e enfiou o carro no mar ('Cease to resist, giving my goodbye/
drive my car into the ocean'). Poderiamos pensar que ele estava morto, mas não...('You'll think i'm dead, but i sail away') morrer assim seria simples...ele quer ir mais fundo. Atingir o abismo dos abismos - a fossa das Marianas ('Could find my way to mariana'). E pelo caminho deu uns amassos numas sereias, montou o El Niño (o fenómeno climático...) e ainda deu umas voltas com umas carangejolas...('I've kissed mermaids, rode the el niño/walked the sand with the crustaceans') tudo isto carregado por uma 'wave of mutilation', que agora não me ocorre uma maneira inteligente de traduzir isto, mas dá pra perceber o sentido...
 
E agora de repente lembrei-me do Trainspotting (ou será o Requiem for a Dream?) em que a personagem principal passa essa ideia de atingir o fundo e das pessoas que estão realmente comprometidas com essa questão (agora que penso bem se calhar - separado...:) - foi no Viagem ao Mundo da Droga) portanto - e revendo - acho que a letra fala mas é de droga. Ou não.
 
Em Dezembro de 2009, Mariana Ludacena (cool hã?) resolveu dar uma voltinha pelo Oceano Pacífico e chegou a descer bem fundo na fossa homónima...agora que estava a chegar à superfície eis que lhe puxam outra vez o pezinho...ainda bem que não foram assim muitos metros.
This too shall pass.
 
 





1.4.10

...pela cidade.