21.2.13

it's a point of view.

Há poucos que não se tenham cruzado pela internet (ou com sorte ao vivo) com o último grito da arte urbana, as anamorfoses. 

(esta é de um tal Joe Hill)

Basicamente é uma imagem distorcida pintada no chão, que, quando observada de de um determinado ponto de vista cria uma ilusão de tridimensionalidade. Claro está que os temas escolhidos andam quase sempre à volta de "buracos" para outras realidades, quer sejam pacíficas cataratas ou as cavernas do inferno. A técnica e o resultado têm a sua piada, mas a estética nunca me agradou. Até me cruzar com o senhor Felice Varini.









O princípio deste senhor é um bocado diferente : em vez de procurar três dimensões ele procura duas a partir de espaços não uniformes. E se o resultado observado do ponto de vista correcto não anda muito longe de um qualquer cartaz de design contemporâneo - signifique isso o que significar -, o que mais me fascina é a complexidade da composição e do processo para atingir esse resultado aparentemente simples. Enquanto as pinturas de rua se deixam perceber, embora distorcidas, e a piada da coisa está na ilusão da profundidade, o interesse destas composições prende-se mais com o "quebra cabeças" - linhas aparentemente aleatórias no espaço, que, quando vistas de um determinado ponto de vista fazem todo o sentido. (Caraças, até me sinto tentada a terminar com um lugar comum qualquer como "...tipo a vida").

15.2.13

Strangeways, here I come! Parte incerta.


No meu sonho estavamos numa espécie de set de um filme. Tinha sido puto do gangnam style que compôs a Walk on the Wild Side - para a irmã-, e agora estava a fazer uma versão mais comercial da coisa, com um arranjo electrónico e um videoclip monstruoso.
"Poucas coisas há que sejam tão sexy num homem como o seu olhar misto de adoração, divertimento e condescendência, é esse o encanto dos homens mais velhos, ficam divertidos com as nossas loucuras, apostava que pensam que não passamos de crianças (...)." (lido por aí)


É. Mais ou menos quase isso.