5.11.12

madrid no me mata


(o antes e o depois, apanhado por aí na net)

Tinha ido a Madrid uma vez na vida, numa visita de estudo do secundário. Há coisa de 9 anos. Lembrava-me do Palácio Real, do Templo de Debod, da Casa de Campo e das putas de mamas de fora a atirarem-se aos carros. Do Guernica - bem mais estreito do que aparece nos livros. E lembrava-me de uma rua à qual fomos parar porque a Paula tinha ouvido dizer que era a rua fixe de Madrid. A Calle Fuencarral. Graffitis, putas e travecas em muitas portas às três da tarde, sex shops, lojas freaks, lixo. A definição de fixe quando se tem 17 anos. E um centro comercial decrépito onde ficamos umas horas nuns sofás a cheirar poppers. 

Agora é uma rua em grande parte pedonal, onde não se pode andar a nenhuma hora do dia com o magote de gente que lá anda, Calzedonias, Pepe Jeans e Replays por todo o lado. Sem putas, nem graffitis, nem lojas freaks. Pensava que esta higienização consumista das cidades já tinha passado de moda.

1 comentários:

Marianissima disse...

that sounds familiar...