30.4.09

crónicas cariocas vol.III


quando me despedi de ti no Porto alertaste-me : - agora vê lá. quando conheceres um brasileiro não mandes ácidos para não dares uma de perseguidora.em tom de piada. podes ter acertado no bizarro da situação, não no meios que utilizei para concretizá-la. [tenho saudades do teu humor pateta.]

não sei o que se passou.acabas-te a expulsar-me de casa. duas vezes. enquanto dizias que eu era maluca. antes disso uma tarde/noite de domingo alucinante, daquelas que duram meses e em que acaba por te sair aquele chiché : 'parece que te conheço desde sempre' - pelo visto não me conhecias. senão saberias que respondo mal a situações de pressão, situações em que me sinta desconfortável. isso aliado a álcool e erva acabaram por transformar o meu cérebro num pântano lodoso. não sei o que te disse. recordo-me de falar e só me sairem sons sem sentido. pelo visto estava a fazer sentido. tanto que até disses-te ao teu cão para me acompanhar à porta.

e não evito pensar o que poderia ter saído dali se não tivesse dado uma de esquizofrénica. acabaria por me fartar, claro. és xamã demais pro meu gosto. não preciso de alinhar o chakras (aliás não tenho desses bichos estranhos no meu corpo) embora me desse jeito uma das tuas massagens agora. artistazinho. egocêntrico q.b. gostei de ti.
orgulho ferido é foda.

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