contudo nada de podre há em wagner moura. excepto o facto de ser a única coisa em três horas e meia de hamlet. ele e o gajo que fazia de polônio, gillray coutinho.
há espaço para um pequeno grau de desilusão. tudo o que tinha visto até agora aqui no rio foram pequenas produções. e esta, (que se esperava grande) foi pequena. pequena em cenário ( há uma grande diferença entre despojamento e parolice) pequena em figurino (outra vez a questão do despojamento e da parolice - safava-se o hamlet e a ofélia em alguns momentos) pequena em actuação ( com uma ofélia indecente a contrastar com um hamlet/wagner moura a raiar o brilhante - embora a voz irritasse de quando a quando) e pequena em público, que no último dia da temporada oferece um mísero minuto de aplausos (ainda me lembro da última que vi em portugal, o turismo infinito que os gajos tiveram que voltar ao palco três vezes...).
valeu a introdução de vídeo (embora de uma maneira um bocado naif) e a adaptação do texto.
de resto.
tenho saudades de portugal.
2 comentários:
nós também temos saudades tuas *
Mary: Dark Night Of The Soul. Obrigatório.
miss youuuu!
quando voltas menina?!
beijo
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