No fim de semana passado tive um 2em1 excepcional : a exposição dos Archigram no Centro Cultural Vila Flor (conteúdo excelente, ou não fossem eles Amazing - montagem da exposição um bocado fraca, o Cushicle a tapar os painéis que explicam o próprio projecto, assim como também acontecia na maquete/desenhos do Living Pod, a iluminação do piso superior desastrosa) e mais tarde o Prometheus. Admiro muitíssimo o trabalho dos Archigram, o mesmo não posso dizer de filmes de ficção científica e este não foi excepção. Estava mais à espera de poder ver o que é que o Giger andou a fazer desta vez. Um gajo que, como os Archigram, explora os conceitos de máquina/natureza/homem e as suas ligações, embora de maneiras muito distintas. Não sou particularmente fã da estética do Giger no entanto não consigo deixar de me sentir abismada com o que o gajo faz, e sinto sempre, como da primeira vez que vi algo dele, que estou perante algo verdadeiramente original e com significado. Assim como se sentiu o Riddley Scott, que pelos vistos disse que nunca teve tanta certeza de uma coisa na vida (referindo-se ao facto de trabalhar com o Giger no Alien), apesar do produtor ter dito que o gajo devia ser completamente doente da cabeça.
28.10.12
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