Enquanto me dizia para mexer menos as ancas (bailas rumba guapa?), o professor explicava-me sobre as subtilezas do tango - os pés mexer-se-iam no compasso de um casal de enamorados passeando.
Num dia qualquer dei por mim de mão dada contigo a deambular por entre as esquinas da cidade, a trocar beijos e sorrisos idiotas; e para além de ter compreendido a tal analogia do tango e do caminhar dos apaixonados, percebi que aquilo que o professor me tinha dito do tango [não ser sexual, mas sim sensual] não se aplicava à nossa dança dos apaixonados. O nosso tango era feito de inconsequências, de risinhos parvos e conversas [nem sempre] tolas. E de quando a quando arrebatadamente sexual.
(post com banda sonora dos XX)
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