Dokhma de Yazd, Irão. Por indigoprime
Dokhma em Bombaim, 1986. Por Laurent KB
O Castro falava-me outro dia de um costume funerário de uma coisa chamada 'Zoroastrismo'.
O Zoroastrismo surge Ásia Central cerca de mil anos antes de Cristo (difundido pelo profeta Zaratustra - o mesmo do Nietzsche...) e foi a religião predominate da Pérsia até à conquista muçulmana, após a qual, e pressionados a escolher entre a conversão ao islamismo e a morte, os parsis fugiram (no séc. X) para a Índia.
O Zoroastrismo surge Ásia Central cerca de mil anos antes de Cristo (difundido pelo profeta Zaratustra - o mesmo do Nietzsche...) e foi a religião predominate da Pérsia até à conquista muçulmana, após a qual, e pressionados a escolher entre a conversão ao islamismo e a morte, os parsis fugiram (no séc. X) para a Índia.
Acontece que os zoroastristas, ao invés de enterrarem seus mortos como fazem os muçulmanos e cristãos, ou de cremá-los como fazem os hindus, budistas e jainistas, deixam os corpos nas 'Torres do Silêncio' (Dokhmas) para que sejam devorados por aves necrófagas. Os cadáveres são impuros e podem contaminar a Natureza enquanto criação divina e pura - enterrá-los contaminaria a terra, cremá-los contaminaria o ar...
O engraçado era eu ter a impressão de me ter cruzado com as Torres do Silêncio antes. E realmente tinha-me cruzado no 'Viagem ao Mundo da Droga', em que lhes dedicam um capítulo ('As Torres da Morte'), devido a um esquema qualquer em que se metem para conseguir fotos das torres e vendê-las.
Dokhma em La India, 1880. Por Bourne and Shepherd
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