Confesso que uma das minhas espectativas do ano (em conjunto com o Somewhere de Ms. Coppola) era o novo filme de Darren Aronofsky, Black Sawn.
Pi, Requiem for a Dream e The Fountain estão na minha lista de filmes favoritos de sempre e é provável que venha a encaixar o The Wrestler quando o vir - coisa que não fiz até agora por não me sentir atraída pelo tema do filme.
Olhando para a filmografia do senhor percebe-se uma certa transversalidade do drama, da psicose, de um certo misticismo que ele transporta agora para Black Swan, embora tenha algumas dúvidas quanto à forma como ele os materializa, por isso ainda não consegui perceber assim muito bem se gosto ou não do filme.
A velha história do Lago dos Cisnes, conto transformado em bailado pelo shôr Tchaikovsky (confesso que nunca o vi completo, mas havia sempre uma menina que nos recitais de bailado da escola fazia o acto final, a morte do cisne), um bando de cisnes que afinal são pessoas presas num feitiço e só se tranformam em humanas à noite, o feitiço só poderá ser quebrado pelo verdadeiro amor, um príncipe apaixonado, um feiticeiro mauzão que impede o principe de quebrar o feitiço, um cisne morto.
O filme gira em torno da preparação do bailado, onde a inocente menina Portman, escolhida para o papel de rainha dos cisnes, se vê a braços com a tarefa de representar também o cisne negro, supostamente o seu gémeo mau, a feiticeira que irá seduzir o príncipe, fazendo com que este perca de vista o seu objectivo (salvar através do amor verdadeiro a rainha boazinha/cisne branco).
Mas, importa sublinhar que é um interpretação com direito a palminhas e talvez a um óscar da Natalie Portman.
3 comentários:
Mary, ainda nao vi o Black Swan, mas já vi o Somewhere e acho o fenomenal. principalmente porque é acima de tudo uma visao masculina dessa ternura que são as crises existenciais e que só a Copolla sabe transmitir tao bem.
tas em crise existencial Francisco?
:P
carágo, manda já o link disso!
You spoler!
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