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9.12.08
das coisas de que a maior parte das pessoas tem noção...
everyman
Perguntou-me o que quis dizer com flexibilidade da condição humana. A resposta poderia ser dada com base num chavão intemporal — utilizando a sempiterna Humanidade como protagonista — mas também poderia ser fundamentada em experiências pessoais. Falei-lhe por isso de mim, ao invés de falar de outros, mas tendo a certeza que falando de mim estaria simultaneamente a falar de muitos mais. As experiências, embora de alguma forma únicas e pessoais, são também gerais e universais aos olhos dos tempos; ou da teoria de Lavoisier, pelo menos.
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Assim, utilizando este conceito da flexibilidade da condição humana, refiria-me a como os golpes do Acaso (os maus e os bons) e as consequentes metamorfoses que eles provocam do ponto de vista físico, emocional, económico e social confrontam a capacidade humana de adaptação (uns mais do que outros) aos novos padrões, às novas regras, aos novos defeitos e até aos novos predicados. Esta flexibilidade é um reflexo do instinto de sobrevivência e é uma subliminar constante, quase inconsciente.
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Se somos estóicos — e seremos? — por enfrentarmos a Vida & Morte, não é por um acto de coragem mas por ser a única opção. É-nos colocada de bandeja, a vida, com um prazo incerto, a morte. É este hiato temporal — o processo irreversível da infância para a velhice que marca desde logo o princípio do fim — no qual a condição humana varia. Num quadro imaginário podemos conceber as vidas dos outros: linhas serenas e predominantemente horizontais para uns, vertiginosas parábolas para os restantes; sendo estas linhas referentes à miséria e à fortuna, à saúde e à doença, ao amor e ao ódio.
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...mas que dias desta maneira ganham outra dimensão...
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